quinta-feira, 13 de maio de 2010

Colcha de retalhos


JAMAIS DESEJEI QUE FOSSE DESSE JEITO. Acreditei em meu ideais, sem dificuldades grandes, sem grande muros a serem derrubados. As lembranças que me assombram dia após dia não sugiram apenas de minha mente que gosta de sonhar. Mas sim de momentos que passei com você.
Mas é que dói tanto. Dói tanto a saudade que faz meu coração de hospedagem. Principalmente quando ela cisma em ficar inquieta. E ai, mais uma lembrança surge. Seus olhos me olhando enquanto andávamos pela rua cantando a nossa canção favorita de homem que no peito tinha-se azedume. Felizes, competindo quanto a agilidade das palavras.
Eu sinto sua falta. É como ter aquilo que não se vê. Quase como o nosso amor. Mas ele, eu sei que em algum lugar permanece intocado. Sem mágoas, sem feridas. Mas o que temos agora é confuso para mim. Não se te tenho ou se já se foi. Sem poder ouvir a sua voz dizendo que me ama. Eu tenho certeza que quando eu lhe encontrar novamente, meu coração irá se aquietar. Se aconchegar perto do seu. Mas enquanto não, enquanto longe você está. Ele sente frio.
Que irônico. Continuo sofrendo mesmo tendo escutado da sua boca que tenho você. Parece que nos últimos meses tudo se tornou uma grande colcha de retalhos, pedaços de momentos se emendando a outros tão distantes um do outro.
OH! como sinto falta de ter acabado de fazer 14 e não caminhando aos 16. OH! Aquele dia 22 que eu jamais esqueci. OH! Aquele menino loirinho era tão lindo. Pena que acreditava que ele jamais me amaria.
Eu não quero lhe perder, mas está tudo ficando mais difícil, minha rosa. Creio eu que se as coisas não mudarem, não poderei mais caminhar ao seu lado. De mãos dadas junto a você. Então meu amor, me prometa que tudo irá voltar a ser como antes, que eu irei prometer a você que ao seu lado irei permanecer. Até que a morte nos separe.
"Caberá ao nosso amor o que há de vir".

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