terça-feira, 11 de maio de 2010

O parasita


A menina se fechou na escuridão do quarto e permitiu que uma doce e delicada melodia esvaísse de uma pequena caixa preta. O esboço de um sorriso surgiu em seus lábios sem que a pequena menina se desse conta. A melódica poesia parecia abraçar a tristeza e sem muito esforço, a fez desaparecer. A fez se exilar do corpo que se hospeda a tanto tempo. Mal tinha conhecimento do parasita, que por frivolidade, se negava a mudar. Se cansava até de capturar o sorriso de sua hospedeira. Porém agora fez suas malas e sumiu. E que nunca ouse retornar.

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