
- Eu não acredito que estou sorrindo - ela brigou com si mesma - eu não aprendo - ela disse mais uma vez. Como se aquela voz não fosse dela. Com o rosto apoiado em suas próprias mãos viu suas lembranças passando, como se estivesse assistindo a vida de outra pessoa. Então tudo pareceu mais simples, mais fácil. Nada era tão ruim, nada era tão grave. Suas duvidas, suas certeza tão incertas, esvaiam-se de suas mãos enquanto ela revivia cada uma de suas lembranças. - Vamos, chegue de sorrir. Deixe de ser tola - Ela continuou. Mas ela estava feliz, era difícil fazê-la chorar quando seu coração batia daquele modo. Ele estava ali para ela. Não importava mais se antes não estivesse. Não, não era tão mágico quanto antes. Agora era uma felicidade confusa, uma certeza um tanto duvidosa, o desejo de que tudo desse certo de agora em diante. Agora ela temia a realidade, temia o que estava por vir. O que não fazem algumas simples palavras com ela? Mas o que fazer agora?
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