
EU NÃO VEJO NADA
Não sinto nada
Não tenho forças para sentir
Para subir
Só lágrimas para chorar
Sem previsão para acabar
O que hoje me dói
O que me destrói
Eu desisto
Do nosso destino
Que tracei para nós
Mas agora estou sem voz
Para gritar
Por aquilo que eu não quero mais tentar
A estrada que eu vou abandonar.
Vou porque me sinto tão pequena
Sem rota de fuga
Aqui perdão não há
Não dá para continuar
Para deixar passar
Então irei forçar um sorriso
E direi adeus
Pois esse será o último
O último dos últimos
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