
Agora eles me dizem: "eu não te disse?" e com um sorriso eu respondo: "sim". Disseram-me que eu deveria parar de preocupar com o amanhã e sim, aproveitar o hoje. Mas lamento informa-los que eu estou apenas com mais medo. Acho que lamento acima de tudo ainda ter esse sentimento preso a mim, acorrentado. Medo de ficar sozinha novamente, abandonada. Tenho medo de lhe sufocar, de pressionar, de sofrer. Mas tenho que admitir, que ouvi-los foi certo, e que ignora-los seria um erro. Mas hora está tão perto, hora está tão longe. Agora tão perto, tão acolhedor. É cada vez mais curioso, como se essa história me chamasse todo o tempo. Um convite que diz: "fique até o final".
Com você tudo fica tão mais bonito, mas alegre, mais colorido. Mas se eu acordar e tudo estiver desaparecido? E se você não estiver mais aqui para me abraçar? Então me beije de novo, de novo e de novo. E segure a minha mão a cada instante, como se amanhã fosse o dia de partir. Porque esses dias costumam chegar sem avisar.
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