
Ela andava a noite sozinha, se perguntando se encontraria alguém certo para ela. Alguém que a acolhesse, que a protegesse. Ela se perguntava se amaria alguém novamente, rezando a cada paço dado por seus pequenos pés para que o encontrasse. Alguém que juntasse todos os fragmentos que sobraram de seu coração.
Ela continuou caminhando, mesmo com tantas mudanças de clima, mesmo com tantas emoções misturadas dentro de um pequeno corpo. Sim, eu podia ver em seu rosto o medo. O medo de não encontrar.
Ela olhava a cada ruela que se ligasse a dela, a cada porta aberta de cada casa, a cada janela acesa. Mas parecia que todos haviam fugido dela. Não havia ninguém que pudesse ajuda-la. Ninguém que pudesse sorrir ao pronunciar o seu nome. Ninguém que a faria rir quando estivesse a chorar. Ninguém para cantar musicas que a fizesse dormir.
Não havia ninguém que pudesse ajuda-la. então ela continuou a andar, em paços pequenos e lentos, sem esquecer de olhar todos os lugares.
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